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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Governo Federal retoma negociações com funcionários em greve

O aumento só será dado para funcionários com salários menores e há anos sem reajuste. Os dias parados também serão descontados.

 

Recomeça nesta terça-feira (14) uma nova rodada de reuniões entre o governo federal e funcionários públicos, em greve há quase dois meses. São 31 categorias de braços cruzados.
O governo retoma as negociações, mas aumento só para os funcionários públicos com salários menores e há anos sem reajuste. E vai ter corte: os dias parados vão ser descontados. Não trabalhou, não recebe.
No total, 31 categorias aderiram ao movimento. Segundo entidades que representam os servidores públicos, esta é a maior greve dos últimos dez anos. Começou em meados de junho e de acordo com os líderes do movimento, são 350 mil funcionários públicos federais à espera de reajuste salarial e plano de carreira.
Na noite da última segunda (13), na véspera do reinício das negociações, o Ministério do Planejamento enviou um comunicado aos órgãos federais determinando o corte no ponto dos grevistas. E reforçou que, embora a greve possa ser legítima, isso não significa que o servidor que aderiu deva ser remunerado.
A presidente Dilma Rousseff teve vários encontros no Palácio do Planalto com ministros envolvidos nas negociações com os grevistas. O governo preferiu o silêncio. A avaliação interna é de que vem sendo muito criticado e que o melhor é evitar desgaste com as categorias paradas. Estão marcadas, à partir desta terça (14), até sexta (17), reuniões no Ministério do Planejamento com representantes dos servidores públicos.
As primeiras barracas já foram montadas. Em frente à catedral de Brasília, no início da Esplanada, é que os grevistas vão se concentrar e prometem permanecer em vigília. Na quarta (15) está programada uma marcha com caravanas de servidores de vários estados.
“A expectativa é de que o governo sinalize com propostas, para que a gente possa discutir com a categoria e, de repente, suspender as greves. Mas a expectativa é o que o governo nesse período apresente as propostas”, afirmou Josemilton Costa, secretário geral do Condsef.
Os servidores dizem que vão manter o acampamento até sexta (17), com manifestações em frente aos ministérios. Complicando assim a vida do contribuinte, do cidadão que depende desse tipo de serviço.

Fonte: Bom dia Brasil de 14 de Agosto de 2012
 

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